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G1 - Política

Lula estuda novo xadrez ministerial com ajustes no PT; Gleisi é cotada para o Planalto

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Expectativa de aliados é de que presidente troque ministros depois da eleição da Mesa da Câmara e do Senado. Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente Lula tem sinalizado nas últimas semanas a aliados que gostaria de dar sequência a trocas no xadrez ministerial — processo que iniciou com a substituição de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira. A reformulação faz parte de um novo desenho do governo, começando com ajustes de ministros do PT no Planalto.

Estão na mira a Secretaria-Geral da Presidência e a Secretaria de Assuntos Institucionais. Para a Secretaria-Geral, um dos nomes cotados é o da deputada Gleisi Hoffmann.

Procurada pelo blog, Hoffmann afirmou que Lula estuda ajustes e pretende, inicialmente, fazer mudanças entre os ministros do PT. A deputada afirmou ainda não ter recebido nenhum convite para assumir a Secretaria-Geral.

Perguntada se teria vontade de ir, ela disse que está à disposição para ajudar. E acredita que novas trocas só ocorrerão após a eleição da Mesa da Câmara e do Senado.

Nos bastidores do Planalto, a avaliação é de que indicar Gleisi resolveria a disputa no PT pela sucessão da deputada — que vai deixar o posto de presidência do partido e a quem Lula tem gratidão pelos anos em que ficou preso pela Lava Jato.

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Rumo

As trocas no governo vêm sendo debatidas e cobradas por aliados do governo para ajustar o rumo da política de Lula de olho em 2026.

A atuação de Marcio Macedo, por exemplo, é considerada péssima, e a intenção de mudar o comando da pasta visa reforçar o diálogo com as bases do PT. A ideia é buscar uma gestão mais marcada por ações estratégicas e uma comunicação alinhada com Sidônio Palmeira, voltada tanto para a camada mais pobre da sociedade quanto para a classe média — público disputado por esquerda e direita.

Apesar das incertezas, petistas acreditam que a relação do governo Lula com o Congresso tende a melhorar com a provável eleição de Hugo Motta para a presidência da Câmara. A própria Gleisi Hoffmann atuou para evitar disputas internas e garantir o apoio do PT ao candidato do PP.

Apesar de alinhado a pautas da direita, Hugo Motta mantém uma excelente relação com setores da esquerda, incluindo Gleisi Hoffmann. Esse fator é visto como fundamental para a construção de um cenário menos tenso entre a Câmara e o Planalto nos próximos dois anos.

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