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G1 - Política

PL conta com filhos de Bolsonaro para conquistar comissões-chave no Congresso

PL planeja uma ofensiva com os filhos do ex-presidente Bolsonaro para conquistar presidências de comissões estratégicas no Congresso.


Foto: G1 - Globo
PL planeja uma ofensiva com os filhos do ex-presidente Bolsonaro para conquistar presidências de comissões estratégicas no Congresso. No Senado, o partido quer indicar Flavio Bolsonaro para a Comissão de Segurança Pública. Na Câmara, Eduardo Bolsonaro deve ser indicado pela bancada para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

No Senado, as negociações para a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) envolveram a distribuição da presidência das comissões mais importantes da Casa. A Comissão de Constituição e Justiça ficará com Otto Alencar (PSD-BA). A Comissão de Assuntos Econômicos terá à frente Renan Calheiros (MDB-AL). Já a Comissão de Infraestrutura ficará com Marcos Rogerio (PL-RO).

No entanto, várias outras comissões permanentes não tiveram definição ainda sobre comando nestas primeiras negociações. O PL pretende disputar a de Segurança Pública e indicar o nome de Flavio Bolsonaro para presidi-la. A ideia é ter um filho do ex-presidente na pasta considerada estratégica para o bolsonarismo. Jair Bolsonaro tem dito a interlocutores que negociou com Davi Alcolumbre que propostas aprovadas pelas comissões presididas pelo PL não serão engavetadas, como requerimentos de informação ao governo federal e convocação de ministros.

Na Câmara, o PL, por ter a maior bancada, terá direito a presidir cinco comissões. O partido, inclusive, tem direito a fazer as duas primeiras pedidas. Tradicionalmente, um acordo permite o rodízio no comando da CCJ, que esse ano deverá ser do MDB. O PL, portanto, deve priorizar a Comissão de Relações Exteriores.

A comissão se tornou estratégica após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. Eduardo Bolsonaro é o filho do ex-presidente que costuma cuidar das relações exteriores da família. A ideia é que ele se posicione de maneira contrária a oposições do governo brasileiro a políticas de Trump.

"É o momento mais oportuno para estar na Comissão de Relações Exteriores", disse um interlocutor.

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