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G1 - Política

O que aconteceu com as disputas eleitorais em São Paulo, Rio, BH, Fortaleza e Recife após o início da propaganda na TV, segundo a Quaest

Veja os percentuais na pesquisa geral e entre os eleitores que se informam sobre política pela televisão.


Foto: G1 - Globo
Veja os percentuais na pesquisa geral e entre os eleitores que se informam sobre política pela televisão. A Quaest divulgou na quarta-feira (11) sua primeira rodada de pesquisas Quaest sobre as eleições 2024 em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife após o início da campanha eleitoral, em 30 de agosto.

"As campanhas de TV e rádio continuam tendo papel decisivo nas eleições. Até aqui, foram capazes de mudar o cenário inicial onde foram bem utilizadas", diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Veja, abaixo, qual o tempo de TV dos candidatos e qual a intenção de voto na pesquisa geral e entre os eleitores que se informam sobre política por meio da televisão. Atenção: nesse segmento, a margem de erro é maior do que na pesquisa geral.

São Paulo

Em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tem o maior tempo de TV (65% do total, ou 6 minutos e 30 nsegundos) oscilou positivamente (dentro da margem de erro de 3 pontos) na pesquisa geral de 19% para 24%, o que o mantém em empate técnico na liderança com Pablo Marçal (PRTB), que oscilou de 19% para 23%, e Guilherme Boulos (PSOL), que foi de 22% para 21%.

Entre os eleitores que se informam sobre política pela TV, Nunes oscilou positivamente, de 24% para 34% (a margem nesse segmento é de 5 pontos), saindo de um empate técnico com outros candidato 4 candidatos e passou a liderar nesse segmento.

Boulos, que tem 24% do tempo de TV (2 minutos e 22 segundos), também oscilou positivamente entre os que se informam pela TV, de 18% para 22%.

Marçal, que não tem tempo de TV, oscilou para baixo nesse segmento (de 12% para 8%), tendo,p por outro lado, crescido 13 pontos entre os eleitores que se informam pelas redes sociais - segmento no qual lidera agora com 46% dos votos. Na pesquisa geral, oscilou positivamente de 19% para 23%.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, quem tem o maior tempo de TV são Alexandre Ramagem (PL), com 35% do total (3 minutos e 28 segundos), quase o mesmo percentual de Eduardo Paes (34%, ou 3 minutos e 26 segundos).

Entre 28 de agosto (antes do início da campanha na TV) e 11 de setembro, o candidato do PL oscilou para cima de 9% para 13% na pesquisa geral (a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos). Com isso, se descolou de Tarcísio Motta (PSOL), que tem 5% do tempo de TV, e passou a ser o 2º colocado na pesquisa geral.

Entre os eleitores que se informam pela TV, Ramagem, o candidato do PL oscilou para cima, de 4% para 8%, e Motta, de 4% para 3%.

No mesmo período, Paes (segundo maior tempo de TV), oscilou positivamente na pesquisa geral, de 60% para 64% e, entre os que se informam pela TV, de 67% para 72% (dentro da margem, que é de 4 pontos no segmento).

Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, Bruno Engler (PL) tem 27% do tempo de TV (2 minutos e 43 segundos), quase o mesmo percentual de Fuad Noman (PSB), que tem 26% (2 minutos e 34 segundos). Mauro Tramonte (Republicanos) tem 8% do tempo de TV (50 segundos), Carlos Viana (Podemos) tem 5% (27 segundos) e Duda Salabert (PDT), 4% (26 segundos)

Após o início da campanha na TV, Noman cresceu 11 pontos na pesquisa geral (acima da margem de erro, de 3 pontos), para 20% das intenções de voto. Engler oscilou positivamente, de 12% para 16% e Tramonte, que segue na liderança, de 30% para 27%.

Entre os eleitores que se informam pela TV, Noman cresceu (acima da margem, que é de 5 no segmento), de 12% para 28%, e passou a empatar com Tramonte, que caiu de 47% para 34%. Engler oscilou positivamente de 4% para 7%.

Fortaleza

Em Fortaleza, Evandro Leitão (PT) tem metade do tempo de TV (5 minutos e 1 segundo), André Fernandes (PL), 20% (1 minuto e 58 segundos); Capitão Wagner (União Brasil), 12%, (1 minuto e 14 segundos); José Sarto (PDT), 10% (1 minuto e 1 segundo); Técio Nunes (PSOL), 4% (25 segundos); e George Lima (Solidariedade), 3% (17 segundos).

Em 22 de agosto, antes do início da propaganda na TV, Wagner liderava com 31% das intenções de voto, seguido de Sarto com 22% e Evandro e André com 14% cada um.

A pesquisa desta quarta (11) mostrou que Wagner caiu para 24% das intenções de voto e passou a empatar tecnicamente com Evandro e André, que subiram para 21%, e com Sarto, que oscilou para baixo (dentro da margem, de 3 pontos) para 18%.

Entre os eleitores que se informam pela TV, Evandro (PT) subiu 15 pontos, para 30%; Wagner (União), que tem pouco mais de 1/5 do tempo de TV do petista, caiu 11, de 34% para 25%. Fernandes (PL), que tem quase o dobro do tempo de TV de Wagner, oscilou para cima (dentro da margem, que é de 5 pontos no segmento), de 8% para 12%. Sarto (PDT), também, mas de 23% para 17%.

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Recife

Em Recife, João Campos (PSB), que 76% das intenções de voto, detém quase metade do tempo de TV, 48% (4 minutos e 45 segundos). Daniel Coelho (PSD) tem 27% (2 minutos e 39 segundos), Gilson Machado 21% (2 minutos e 5 segundos) e Daniel Portela (PSOl) 5% (30 segundos).

Desde o início da campanha, Campos oscilou para baixo (tinha 80%), Coelho foi de 5% para 6%, Machado manteve os 6% e Portela, de 1% para 2%.

Entre os eleitores que se informam pela TV, Campos oscilou para baixo de 85% para 81% e Coelho, que tem o 2º maior tempo de TV, oscilou positivamente (dentro da margem de erro, de 5 pontos) de 4% para 6%. Os demais não atingiram 5% no segmento.

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