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Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia fará ações em parceria com órgãos públicos e entidades privadas. TSE quer combater desinformação contra o processo eleitoral. TSE aprova 12 norma para uso de Inteligência Artificial em campanhas de candidatosO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, neste ano de eleições municipais, lançará um centro de 'combate à desinformação, discursos de ódio, discriminatórios e antidemocráticos no âmbito eleitoral'. O Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), que funcionará em Brasília, na sede do tribunal, será inaugurado na próxima terça-feira (12), ás 16h30. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, comandará a nova estrutura.Segundo o tribunal, o centro promoverá a cooperação da Justiça Eleitoral com órgãos públicos e entidades privadas, inclusive redes sociais e serviços de mensagens privadas, para garantir o cumprimento das regras estabelecidas pelo TSE para a propaganda eleitoral. Em outubro, os brasileiros votarão para escolher prefeitos e vereadores.Conforme o TSE, o centro auxiliará os Tribunais Regionais Eleitorais a tratar das regras de uso da inteligência artificial nas eleições, no combate à desinformação e à deepfake e na proteção à liberdade de escolha de eleitoras e eleitores. Foram convidadas para integrar o Ciedde:Procuradoria-Geral da República (PGR)Ministério da JustiçaOrdem dos Advogados do Brasil (OAB)Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)Segundo o TSE, os integrantes do centro poderão trocar informações para agilizar o contato entre órgãos, entidades e plataformas de redes sociais a fim implementar ações preventivas e corretivas. O Ciedde também coordenará cursos, seminários e estudos para a promoção de educação em cidadania, democracia, Justiça Eleitoral, direitos digitais e combate a desinformação eleitoral, além de organizar campanhas publicitárias e educativas e sugerir alterações normativas.Em fevereiro, o TSE aprovou regras que serão aplicadas nas eleições municipais que tratam do uso da inteligência artificial, proibição de deepfakes e possibilidade de responsabilizar plataformas que não atuarem para remover, imediatamente e no período eleitoral, discurso de ódio ou antidemocrático.No caso da inteligência artificial na propaganda eleitoral, a resolução prevê:conteúdos manipulados por IA deverão ter identificação;restrição ao uso de chatbots e avatares para intermediar a comunicação da campanha;proibição absoluta ao uso de deepfake;O uso irregular da IA pode gerar consequências também eleitorais, como cassação do registro de candidatura e do mandato.