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G1 - Política

Provável novo presidente da Câmara, Motta faz promessa a líderes e partidos: previsibilidade na agenda de votações

Em menos de um mês, a Câmara deve eleger o novo presidente, que vai assumir depois de dois mandatos de Arthur Lira (PP-AL).


Foto: G1 - Globo
Em menos de um mês, a Câmara deve eleger o novo presidente, que vai assumir depois de dois mandatos de Arthur Lira (PP-AL).

Se, no ano passado, chegou a haver muita disputa em torno do nome, 2025 começa com a certeza que o eleito será Hugo Motta (Republicanos-PB).

O nome do parlamentar será apoiado por praticamente todos os partidos. Motta passará a segunda quinzena de janeiro concluindo encontros com bancadas partidárias e estaduais. Em todas, Motta tem feito sua primeira e principal promessa: previsibilidade.

Hugo Motta atrai apoios de PT, PL e MDB na corrida pela sucessão da Câmara

A falta de previsabilidade tem sido uma das maiores queixas, nos bastidores, que deputados e líderes fazem à gestão Lira. A pauta com as votações só costuma ser divulgada no fim da tarde do próprio dia em que os projetos serão analisados.

Na prática, isso dificulta que deputados estudem os temas que serão tratados e se preparem para votações. Bem como impede a mobilização contrária a pautas polêmicas, já que só se toma conhecimento de que determinados temas entraram em pauta horas ou até mesmo instantes antes do início da sessão.

O começo da sessão, inclusive, é outro ponto de reclamação. Um horário é marcado pró-forma e parlamentares ficam se revezando nos discursos sem saber que horas a Ordem do Dia, isto é, a pauta de votações de fato se iniciará. Com frequência, o Plenário é marcado para o começo da tarde, mas Lira só aparecia durante a noite.

Motta tem prometido aos deputados com quem conversa que a pauta da semana será disponibilizada na segunda-feira, com tempo para os temas serem analisados e discutidos. E que as sessões terão horário fixo para começar: por volta das quatro da tarde. Com essa promessa, tem conseguido conquistar e cacifar apoios de opostos.

A Mesa Diretora terá a primeira vice-presidência do PL. O deputado Altineu Cortes (PL-RJ) é o cotado. Já a primeira secretaria, que funciona como a prefeitura da Câmara, ficará com o PT. Jilmar Tatto (PT-SP) é um dos candidatos dentro do partido.

Para um experiente deputado, Motta será eleito "com tranquilidade". Segundo ele, porque o parlamentar tem um "perfil mais leve". Resta saber se cumprirá sua primeira promessa.

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