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Em meio a impasse sobre emendas, Lula se reúne com Hugo Motta, favorito na corrida pela Câmara

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Por André Miranda

27/12/2024 às 17:06:17 - Atualizado há
Encontro ocorreu na residência oficial da Granja do Torto, onde Lula passa este fim de ano. Interlocutores do governo disseram que clima da reunião foi 'amistoso'. Deputado Hugo Motta (Republicanos - PB)

Mário Agra/Câmara dos Deputados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta sexta-feira (27) o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) – que é o favorito na eleição para a presidência da Câmara, que ocorrerá em fevereiro de 2025.

O encontro ocorreu em meio a mais um conflito entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional envolvendo o pagamento de emendas parlamentares.

Motta deve ser escolhido como o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara. O deputado paraibano formou um arco de apoio que vai do PL ao PT e já soma mais de 480 dos 513 parlamentares da Casa.

Também participaram do encontro o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A aconteceu na Granja do Torto em Brasília, considerada a casa de campo do presidente da República.

Interlocutores do governo disseram que o clima da conversa foi "amistoso", e que Lula e o parlamentar debateram diversos assuntos.

Afirmaram ainda que a reunião serviu também para aproximar o presidente Lula de Hugo Motta.

Emendas parlamentares

Na última segunda (23), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão de 2024 – e mandou a Polícia Federal investigar a liberação desse valor.

As emendas de comissão herdaram os recursos das emendas de relator, que ficaram conhecidas como Orçamento Secreto, depois que o STF tornou a rubrica inconstitucional.

A decisão de Dino incomodou os líderes partidários e Lira chegou a se encontrar com Lula nesta quinta. Durante a madrugada desta sexta, a Câmara prestou esclarecimentos ao ministro na busca de destravar os pagamentos, o que não aconteceu.

Em despacho na manhã desta sexta, Dino afirmou que a Câmara não respondeu aos questionamentos anteriores e deu prazo até as 20h para que a Casa preste novos esclarecimentos.
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