Enel precisa responder a sete cobranças da Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao ministério, sobre blecaute que durou vários dias. Prazo é improrrogável. Equipes da concessionária Enel realizam reparos e troca de postes na Zona Sul de SP
LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Termina nesta quinta-feira (17) o prazo para a Enel se explicar a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça sobre o apagão em São Paulo, que provocou prejuízos a milhões de moradores desde a última semana.
A secretaria fez uma série de cobranças – e deu prazo de 24 horas, dada a urgência do caso. O prazo é improrrogável.
A Enel tem que responder até esta quinta:
Qual o diagnóstico do problema?
1.a) Quantas pessoas foram atingidas pela interrupção do fornecimento de energia elétrica?
1.b) Qual o impacto do evento climático na rede de distribuição?
Já houve restabelecimento do fornecimento de energia elétrica pela empresa nas referidas localidades? Quando?
Se ainda não houve restabelecimento, qual o plano de ação e o cronograma?
Quais os canais de atendimento disponibilizados aos consumidores impactados?
4.a) Há previsão de ampliação desses canais no período de aumento da demanda?
Enel afirma que restabeleceu a energia para todos os afetados pela tempestade de 6ª feira, mas moradores ainda estão sem luz em casa em vários pontos da região metropolitana
A secretaria deu, também, prazo de 5 dias para a Enel responder a outros questionamentos:
Quais são os recursos (financeiros, humanos, organizacionais, de estrutura) previstos para uso em situações emergenciais como essa?
1.a) Que quantitativo de funcionários foi disponibilizado para resolver o problema e restabelecer o fornecimento de energia elétrica?
1.b) Que quantitativo de veículos foi disponibilizado para resolver o problema e restabelecer o fornecimento de energia elétrica?
Outros esclarecimentos considerados pertinentes pela notificada.
Perguntas sobre apagão de 2023
Termina nesta quinta, também, o prazo para a Enel explicar dúvidas pendentes ainda do apagão anterior, de 2023.
A Enel terá que dizer:
se ressarciu os consumidores prejudicados há um ano;
quantos foram ressarcidos;
e em qual valor.