Nunes, Boulos e Marçal
Fábio Tito/g1
Os aliados do candidato do PSol à prefeitura de São Paulo (SP), Guilherme Boulos, avaliam que ele vai chegar a 30% no primeiro turno, entrando com força no segundo turno. No Datafolha de quinta-feira (3), ele oscilou um ponto para cima, de 25% para 26%.
Já a equipe do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), vai buscar reforçar trabalho de campo no eleitorado de baixa renda para evitar perder lugar no segundo turno para Pablo Marçal (PRTB).
Na pesquisa dessa quinta, Nunes oscilou negativamente três pontos, indo de 27% para 24%, enquanto Pablo Marçal oscilou positivamente os mesmos três pontos, passando de 21% para 24%. Todos dentro da margem de erro.
Os movimentos inversos dos dois geram preocupação na campanha do atual prefeito nesta reta final da campanha, e entusiasmo na de Marçal.
Segundo o levantamento, Nunes enfrenta nesta fase final dificuldades no eleitorado bolsonarista. O ex-presidente Jair Bolsonaro nunca assumiu o apoio a Ricardo Nunes.
Datafolha em SP: Boulos tem 26%, Nunes, 24%, e Marçal, 24%, em empate técnico triplo
E parlamentares aliados do ex-chefe do Planalto, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcos Feliciano (PL-SP), apoiando Pablo Marçal. Esses movimentos estão fazendo efeito na última semana da eleição em São Paulo.
Pela pesquisa, 43% dos eleitores bolsonaristas declaravam voto no influenciador, e 39% no prefeito. Agora, Marçal abriu vantagem, com o apoio de 51%, contra 32% de Nunes.
Isso mostra que a direita está indo com força na direção do candidato do PRTB, e pode tirar Ricardo Nunes do segundo turno. Já Boulos quer conquistar mais votos de Lula para crescer ainda mais na reta final.
O desafio do atual prefeito, Ricardo Nunes, é chegar no segundo turno. As projeções da fase final na pesquisa Datafolha seguem mostrando sua vitória tranquila contra Guilherme Boulos e Pablo Marçal.
Boulos ganha de Pablo Marçal, por isso torce para que o ex-coach seja seu adversário no segundo turno. E o candidato do PRTB tem o problema da alta rejeição, que foi agora de 48% para 53%, enquanto a de Boulos ficou nos 38% e a de Ricardo Nunes foi de 21% para 23%.