O dinheiro vem sendo um tanto quanto marginalizado entre a população. Atualmente, é raro ver pessoas usando a moeda, quando é mais prático estar usando o PIX e também o cartão.
O "esquecimento" do papel dinheiro pode ser explicado pela queda da maior nota disponível no Brasil: a cédula de R$ 200. Lançada no meio da pandemia, em setembro de 2020, a cédula não caiu no gosto do popular e após quatro anos do lançamento, a estimativa de uso dessa nota pelo Banco Central é um tanto quanto tímida entre a população: apenas 1,9% da população utiliza a cédula.
De acordo com o BC, neste ano de 2024, foram emitidas cerca de 6,1 milhões da cédula de 200, que é representada pelo lobo-guará.
A queda no uso do dinheiro tem uma explicação: o crescimento do PIX. Em 2023, segundo o Banco Central, a modalidade de transferência mobilizou cerca de 17 trilhões, a partir disso, 39% das operações financeiras do Brasil foram realizadas com o PIX.
Esse número deve aumentar em 2024, afinal, em um único dia, mais de R$ 200 milhões de reais foram operados.
O Banco Central planeja uma nova modalidade para a operação, o PIX recorrente, onde uma operação contínua entre pessoas físicas. Enquanto o PIX automático foi postergado para o ano de 2025 e promete pagar contas básicas recorrentes quase automaticamente.
G1