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'Deixa a vida me levar', diz Dino, cotado para o STF, em visita ao tribunal

Ministro afirmou, em entrevista, que já foi juiz auxiliar no tribunal.


Ministro afirmou, em entrevista, que já foi juiz auxiliar no tribunal. Questionado pelos jornalistas sobre a experiência, falou que "é sempre bom estar no Supremo" e em "gostinho de saudade". Flávio Dino participa de evento do STF em homenagem aos 35 anos da Constituição (Fernanda Vivas/TVGlobo)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira (20) ter certeza de que o presidente Lula fará "boas escolhas" ao indicar o sucessor da ministra Rosa Weber na Corte.

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Dino participou de um evento do tribunal em homenagem aos 35 anos da Constituição, a serem completados em outubro. Após a cerimônia, cumprimentou e conversou com os ministros presentes por pelo menos 15 minutos.

Na saída, em entrevista, afirmou que já atuou como juiz auxiliar na Corte. Sobre a experiência, disse que "é sempre bom estar no Supremo".

"Na verdade, aqui eu venho em representação ao Poder Executivo. É claro que nesse momento esse debate não está posto. Eu tenho vindo constantemente aqui. É também uma forma de reencontrar pessoas pelas quais eu tenho grande admiração, a exemplo do ministro Carlos Mário Veloso, que foi presidente do tribunal. Eu fui juiz auxiliar aqui já há mais de 20 anos, então é sempre bom estar aqui no Supremo"

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Questionado sobre se "dá um gostinho", respondeu: "gostinho de saudade".

Ao cumprimentar o ex-ministro Carlos Velloso e ao ser perguntado sobre a sucessão, Dino respondeu: "Deixa a vida me levar", numa referência à música famosa na voz de Zeca Pagodinho.

Sobre a sucessão no tribunal, Dino afirmou "não existe campanha" nem pleito para o cargo.

"Eu sempre soube, estudando a história do Supremo, há algumas décadas, que não existe candidatura a ministro do Supremo, não existe campanha para ministro do Supremo, não existe pleito, pedido, solicitação para ser ministro do Supremo, porque é uma designação do presidente da República e aprovação do Senado. Então, quando você enxerga as coisas assim, você fica muito tranquilo. E eu estou, com a graça de Deus, muito bem no Ministério da Justiça. Deixo o presidente Lula amadurecer a reflexão dele acerca de muitas alternativas que ele tem e tenho certeza que ele vai fazer boas escolhas", argumentou.

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