Fraude em cartões de vacina de Bolsonaro: buscas têm aval de Moraes e tentam identificar mais beneficiados pelo esquema

PF na porta da casa de Washington Reis, em Xerém

g1

A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (4) sobre a suposta fraude nos cartões de vacinação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, mira dois ex-gestores do município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O blog apurou que o ex-prefeito Washington Reis e a ex-secretária de Saúde Célia Serrano são alvos dos mandados de busca e apreensão.

A TV Globo registrou carros da PF em frente à mansão de Reis em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – e flagrou o próprio político no imóvel.

As buscas foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

? As investigações da PF neste inquérito indicam que o sistema da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias foi usado, de forma irregular, para inserir nos registros de Bolsonaro e aliados doses de vacina contra a Covid que nunca foram aplicadas de fato.

Segundo a Polícia Federal, as buscas desta quinta têm "como objetivo, ainda, buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento".

O esquema teria adulterado os cartões de vacina:

do então presidente Jair Bolsonaro;

da filha mais nova dele, de 12 anos;

de assessores do então presidente;

do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), irmão do então prefeito de Duque de Caxias.

'Não falsifica pfv' e 'Dr Hacker Sincero': as mensagens apreendidas pela PF no inquérito sobre falsos registros de vacinação

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O esquema em Caxias

O primeiro relatório da Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a suposta falsificação desses cartões de vacina traz, como indício, diversas trocas de mensagens entre os investigados.

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