Pagamentos serão realizados dentro do cronograma até o dia 30 de junho, disse o ministro das Relações Institucionais ao Mais, da GloboNews. Alexandre Padilha comentou sobre relação do governo com o Congresso, que avaliou como "boa". Governo está cumprindo o pagamento de emendas parlamentares, diz Padilha
O governo está cumprindo o cronograma de pagamento de emendas parlamentares e já pagou R$ 8 bilhões, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele também disse que até 30 de junho todos os pagamentos serão realizados, o que, segundo ele, está dentro do cronograma.
"O cronograma é maior, mais amplo, mais vantajoso e com mais recursos do que estava na proposta que foi indicada no final do ano passado. Os parlamentares têm indicações e queremos executar esses recursos para transformá-los em obras, em mais ações de saúde e de educação", disse em entrevista ao Mais, da GloboNews. "O presidente Lula diz que se o dinheiro está no orçamento ele tem que ser executado."
A relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira, é avaliada como boa, de acordo com o ministro, que afirmou que os problemas – Lira chegou a chamar Padilha de "incompetente" – foram superadas.
"Nós aprovamos metade dos projetos que precisam ser aprovados, ou na Câmara ou no Senado. Aprovamos com o time do governo, mantendo o diálogo com o presidente da Câmara e com os líderes" disse. "Você tem o líder da Câmara que está permanentemente ali, de segunda a segunda, conversando, seja com o presidente da Câmara ou com os líderes. Nós recebemos aqui no Palácio do Planalto os líderes e vice-líderes. O objetivo é manter o diálogo permanente, inclusive com a oposição."
O governo considera, tanto o presidente Pacheco como o presidente da Câmara, aliados
Sobre a relação com o Congresso, Padilha disse que o governo Lula considera tanto Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, quanto Lira, presidente da Câmara, como aliados.
"O governo considera, tanto o presidente Pacheco como o presidente da Câmara, aliados. Aliados em uma agenda política, aliados na construção de uma agenda e aliados em rechaçar o que ocorreu no dia 8/1", afirmou.
Segundo o ministro, há uma "interlocução permanente" e que ele "mantém diálogo com os dois".