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Reforma tributária: governo propõe imposto parcial para picanha; secretário diz que haverá redução no peso dos tributos

A proposta do governo federal e dos estados para a cesta básica nacional, dentro da regulamentação da reforma tributária, incluiu as proteínas (carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal) na tributação parcial.

Por André Miranda

25/04/2024 às 15:06:24 - Atualizado há
Foto: G1 - Globo
A proposta do governo federal e dos estados para a cesta básica nacional, dentro da regulamentação da reforma tributária, incluiu as proteínas (carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal) na tributação parcial.

Pelo projeto, enviado nesta semana ao Congresso Nacional, eles serão tributados na proporção de 40% da alíquota cheia (estimada em 26,5%).

Na cesta básica nacional em vigor, atualmente, esses produtos são isentos de impostos federais.

De acordo com o secretário extraordinário para reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, entretanto, o grosso das proteínas animais são, hoje em dia, tributadas pelo ICMS estadual. Ou seja, têm impostos estaduais.

O governo diz, com isso, que o peso dos impostos sobre as carnes, de uma forma geral, está em 12,7% atualmente (considerando, também, resíduos tributários, ou seja, imposto sobre imposto).

Com a tributação parcial instituída pela reforma tributária, que vai passar a cobrar impostos não cumulativos, a área econômica diz que o peso dos tributos vai cair para 10,6%.

Além disso, argumentam os técnicos do Ministério da Fazenda, Proteínas animais todas ficaram com aliquta reduzida. Hoje, o grosso dessas proteínas animais são tributadas estão na cesta básica do ICMS. Se todas fossem colocadas, metade está na cesta básica.

De acordo com o secretário Bernard Appy, do Ministério da Fazenda, o população de baixa renda (famílias que ganham até meio salário mínimo per capita, inseridas no Cadastro Único), cerca de 73 milhões de pessoas, terão direito ao abatimento de 20% no chamado "cashback" -- devolução do imposto pago. Para esse público, a alíquota seria menor ainda, de 8,5%.
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