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G1 - Política

Lula diz que ninguém será punido por greve: 'Eles pedem quanto querem; a gente dá quanto pode'

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Servidores de diversas categorias têm realizado paralisações reivindicando reajustes. Governo já disse não ter condições de aumentar salários do funcionalismo neste ano. O presidente Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto

Reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (23) que nenhum servidor será punido por fazer grave.

No entanto, o petista acrescentou que, enquanto os funcionários públicos "pedem quanto querem", o governo só dá o "quanto pode".

O petista deu a declaração durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Servidores de diversas categorias têm realizado paralisações neste ano reivindicando reajustes salariais.

O governo já afirmou que não há espaço fiscal para conceder aumento ao funcionalismo neste ano. E tem negociado ampliar valores de benefícios, como o auxílio-alimentação. Há previsões de reajustes para 2025 e 2026.

"Nós vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. É um direito legítimo. Só que eles têm que compreender que eles pedem quanto eles querem; a gente dá quanto a gente pode", afirmou.

O presidente disse esperar que todo os grevistas "voltem a trabalhar" e declarou que o governo tem realizado concursos e quer fazer uma regulação de carreiras.

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Na conversa com jornalistas, Lula também disse achar que não há um "problema" do governo com o Congresso e que "conversou" com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ele também disse que, como chefe do Executivo, precisa dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para aprovação do Orçamento e de propostas prioritárias.

Ainda sobre o relacionamento com o Legislativo, o petista disse que lamentará se o Congresso Nacional derrubar o seu veto ao projeto das saidinhas. Mas que nada poderá fazer quanto a isso.

Ele também voltou a fazer críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Lula indicou que não vai antecipar o nome do indicado para suceder o economista à frente da instituição.

"Quem já conviveu com Roberto Campos Neto um ano e quatro meses, não tem nenhum problema de conviver por mais seis meses", disse.

O petista afirmou ainda que Campos Neto "não se preocupa" com o descontrole da economia do país. Para Lula, a taxa de juros ainda está em um patamar acima do que deveria estar, mesmo com os cortes em sequência feitos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na Selic.

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