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G1 - Política

Ministros do STF se preparam para analisar de correição da Lava Jato à PEC das Drogas

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Integrantes da Corte externaram recentemente a Lula preocupação com sobrecarga diante de pautas que vão da defesa da democracia à revisão de decisões do Congresso. Sessão do STF nesta quarta-feira (6).

Antonio Augusto/SCO/STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog avaliam que a correição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a atuação de magistrados da 13ª Vara de Curitiba durante a força-tarefa da Lava Jato vai parar na Corte e já se preparam para analisar o tema.

Integrantes da Corte externaram recentemente ao presidente Lula (PT) preocupação com o STF ficar sobrecarregado diante de pautas que vão da defesa da democracia à revisão de decisões do Congresso sobre temas constitucionais – da PEC das Drogas à saidinha de presos, que envolve garantias fundamentais.

Nas palavras de um ministro do STF , "não dá para a Corte entrar em todas as brigas, mas também não dá para sair correndo''.

Lula, por sua vez, registra nos bastidores que não tem muita expectativa de que o Congresso vá mudar - pelo contrário. Diante dessa constatação, ministros do STF se veem cada vez mais sobrecarregados com pautas e reconhecem que há um limite para o Executivo agir, mas que dificilmente o Supremo conseguirá ''sair de cena'' assim.

CNJ decide revogar afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira, da Lava Jato

Correição do CNJ

No STF, se o caso da correição chegar, ministros do STF preveem um placar com resistências para ministro Luís Roberto Barroso, que conseguiu derrotar Salomão no CNJ ao derrubar o afastamento de Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, e do atual titular.

Para os ministros consultados, o resultado final de uma eventual análise do STF sobre o caso ainda é indefinido porque há uma movimentação nos bastidores de Moro – que é alvo da correição – junto a Jair Bolsonaro, em busca de ajuda para obter apoio no STF.

A expectativa do entorno de Moro é de que Bolsonaro atue junto aos ministros que o ex-presidente indicou – André Mendonça e Nunes Marques. A conferir.

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