G1 - PolÃtica
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começou a se articular politicamente no Senado para garantir a aprovação dos economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira como novos diretores do Banco Central.A intenção é de evitar surpresas na sabatina e até uma eventual rejeição dos indicados em plenário. Segundo interlocutores do governo, a negociação começou antes mesmo dos nomes terem sido anunciados nesta segunda-feira (30) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.Além da articulação de governo, a equipe econômica também entrou no processo de convencimento dos senadores. Na última semana, o governo foi surpreendido pela rejeição do nome do defensor público Igor Roque para chefiar a Defensoria-Pública da União (DPU). Lula chegou a dizer que "possivelmente" teve culpa por não ter participado da articulação dessa votação.Haddad indica mais 2 nomes para a diretoria do Banco CentralOs dois novos indicados para assumir diretorias no BC foram anunciados nesta terça, mas os nomes ainda precisam ser confirmados pelo Senado:Paulo Pichetti está sendo indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos;Rodrigo Teixeira foi indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.O rito prevê que os nomes sejam aprovados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde eles também passam por sabatina, e depois em plenário.Quando as indicações forem confirmadas, o governo Lula terá indicado quatro dos oito diretores do BC – que, entre outras atribuições, definem a taxa básica de juros do país e a política monetária.