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CCJ da Câmara aprova projeto que eleva pena para estelionato contra pessoas vulneráveis

Proposta prevê até 10 anos de prisão para quem der golpe em idosos, crianças, pessoas com deficiência ou baixa escolaridade.

Por André Miranda

27/03/2024 às 14:53:28 - Atualizado há
Proposta prevê até 10 anos de prisão para quem der golpe em idosos, crianças, pessoas com deficiência ou baixa escolaridade. Atualmente, pena é de até 5 anos; texto ainda vai a plenário. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (27) uma proposta que eleva a pena para o crime de estelionato cometido contra pessoas consideradas vulneráveis.

Segundo o texto, que seguirá para análise no plenário, os criminosos poderão ser condenados a até 10 anos de prisão. O aumento da pena ocorrerá quando a vítima for criança, adolescente, idoso, pessoa com deficiência ou com baixo nível de escolaridade.

Atualmente, o Código Penal estabelece que o crime de estelionato pode ser punido com até 5 anos de prisão. Há também um dispositivo que permite o endurecimento da pena quando a vítima for uma pessoa idosa.

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A proposta aprovada pela CCJ nesta quarta amplia a lista de vítimas que levam a um aumento da pena.

Se o texto for aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a punição também será aumentada quando o estelionato for cometido contra menores de idade e pessoas com deficiência ou com baixo nível de escolaridade.

O estelionato é cometido com o ganho de vantagem ilícita em razão de prejuízo alheio, mediante fraude. Na prática, é um crime no qual o criminoso engana a vítima para conseguir algum tipo de bem.

Em seu parecer, o relator, Flávio Nogueira (PT-PI), afirmou que "não há dúvidas de que indivíduos desses grupos enfrentam maior risco de serem vítimas de golpes e fraudes".

"Infelizmente, a constante inovação dos métodos utilizados pelos criminosos muitas vezes faz com que as vítimas não percebam que estão colocando em risco seu patrimônio. Portanto, é necessário adotar medidas mais rigorosas para dissuadir esses criminosos e proteger esses grupos vulneráveis", escreveu.

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