A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro chegou à fase final de uma investigação de um caso ocorrido em fevereiro, na cidade.
Relembre o caso
Em 14 de fevereiro de 2024, a PolĂcia foi chamada em Rio Claro para atender uma ocorrĂȘncia na Vila OperĂĄria. Segundo informações, um corpo de uma mulher foi encontrado em uma casa abandonada com sinais de tortura. Essa residĂȘncia era um ponto para usuĂĄrios de entorpecentes. A vĂtima foi identificada como Roberta Costa e tinha 31 anos. Ela era natural do Estado de Minas Gerais, mas residia em Santa Gertrudes.
A vĂtima tinha um corte no pescoço, uma lesão na cabeça e um dos olhos tinha sinais de afundamento. Além disso, ela estava com o pé esquerdo e a mão esquerda amarradas.
Prisão dos suspeitos
Na Ășltima semana, os policiais relataram que uma mulher envolvida no caso entregou-se à polĂcia. Porém, o segundo suspeito ainda estava sendo procurado e foi encontrado e preso ontem (13), em um posto de combustĂvel de São Carlos.
Segundo informações, a mulher que entregou-se à polĂcia alegou não ter participado do crime e que estava em outro local dentro da residĂȘncia e também sofria constantes ameaças do suspeito preso ontem.
Enquanto isso, esse suspeito prestou depoimento e alegou que a vĂtima do homicĂdio tinha interesse amoroso nele, que não era correspondido por conta de seu relacionamento prévio com a outra suspeita presa.
O suspeito preso ontem tĂȘm 19 anos e foi descrito como alguém cruel e frio.
Investigações
A investigação do caso continua em andamento, mas a PolĂcia conta com informações relacionadas aos depoimentos e também aos laudos do IML, que atestaram que a vĂtima veio a óbito por asfixia, mas que antes teria sido torturada.
De acordo com as investigações, esse casal preso nos Ășltimos dias era "dono" do local e que usuĂĄrios de entorpecentes que quisesse utilizar o local, teriam de pagar uma taxa para eles.
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