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G1 - Política

Israel-Hamas: Conselho de Segurança da ONU poderia aprovar intervenção humanitária, diz pesquisador de Harvard

A reunião do Conselho de Segurança da ONU – que é temporariamente presidido pelo Brasil – nesta segunda-feira (16) é o ponto alto das possíveis reações concretas ao conflito entre Israel e Hamas, que está no décimo dia com brasileiros e estrangeiros ainda sem saída da Faixa de Gaza.


A reunião do Conselho de Segurança da ONU – que é temporariamente presidido pelo Brasil – nesta segunda-feira (16) é o ponto alto das possíveis reações concretas ao conflito entre Israel e Hamas, que está no décimo dia com brasileiros e estrangeiros ainda sem saída da Faixa de Gaza.

Uma das medidas que pode ser aprovada, já que não houve cessar-fogo, se chama intervenção humanitária.

O blog ouviu o pesquisador de Harvard Vitelio Brustolin, que explicou a medida: "A intervenção humanitária é diferente da assistência humanitária. A assistência é entregar remédios, etc. A intervenção humanitária poderia ser uma força de paz. Que vá lá uma força da ONU, representada por vários países, que vá até a a faixa de Gaza retirar civis, negociar a retirada de reféns e, depois disso, Israel pode procurar fazer justiça contra os terroristas".

Brustolin afirma que a adoção de uma medida como essa está entre as atribuições do Conselho de Segurança da ONU, mas precisa ser negociada e aprovada.

"Agora, isso teria que ser aprovado no Conselho de Segurança da ONU, mas é preciso saber [como se posicionariam] os países que têm poder de veto. Rússia e China geralmente vetariam", diz.

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Para ser adotada, a resolução depende de, ao menos, 9 votos favoráveis entre 15 membros do conselho — desde que não haja voto contrário de qualquer um dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China).

A proposta de intervenção já foi inclusive pedida pelo presidente Lula. Na reunião desta segunda do conselho, devem ser analisadas as propostas do Brasil e da Rússia.

O Brasil consulta países sobre um um texto contra atos terroristas e escalada do conflito. Ainda em construção, a proposta poderá ser votada se houver acordo e pedido dos demais membros.

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