Defesa pede que Alexandre de Moraes libere o passaporte para Bolsonaro viajar entre 17 e 22 de janeiro. Ex-presidente teve o documento apreendido em janeiro de 2024 em investigação sobre a tentativa de golpe. Donald Trump e Jair Bolsonaro, em foto de março de 2020
Jim Watson/AFP/Arquivo
Advogados de Jair Bolsonaro (PL) entregaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes documento em que afirmam que o ex-presidente foi convidado oficialmente para participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O recurso enviado para Moraes alega que está ligado à campanha de Trump e seu vice, J.D. Vance, o e-mail recebido pelo senador Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com o contive para Bolsonaro ir à posse do norte-americano.
Moraes havia solicitado que Bolsonaro apresentasse um documento formal com o convite (leia mais abaixo).
No pedido, a defesa pede que o ministro libere o passaporte para Bolsonaro viajar pelo período de cinco dias, entre 17 e 22 de janeiro. O recurso será encaminhado para Procuradoria-Geral da República dar seu parecer antes de Moraes tomar a sua decisão.
Veja abaixo o documento enviado por Bolsonaro ao STF:
Trecho do documento enviado pela defesa de Bolsonaro ao STF
Reprodução
Bolsonaro precisa de autorização judicial para deixar o Brasil, pois teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, após operação que investiga a tentativa de golpe de estado para mantê-lo no poder.
Na semana passada, o ex-presidente solicitou a devolução do passaporte e a autorização para sair do país para participar da cerimônia em Washington, nos Estados Unidos. Moraes havia determinado que Bolsonaro comprovasse o convite para a posse de Trump com um documento formal.
Em sua decisão, o ministro afirmou que, antes de dar andamento ao pedido da defesa de Bolsonaro, é necessária uma "complementação", uma vez que a solicitação não foi acompanhada de "documentos necessários".
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