O Procon-SP acompanhou de perto a Black Friday 2024, recebendo reclamações, orientando consumidores e fiscalizando estabelecimentos comerciais em todo o estado, inclusive na Capital, verificando o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor durante este que está se tornando um dos maiores períodos de atividade comercial. Dos 353 estabelecimentos vistoriados pelos fiscais do Procon-SP entre os dias 25 e 29 de novembro, 176 praticavam alguma infração.
As principais irregularidades constatadas nas lojas de roupas, acessórios, eletrônicos, perfumes, além de drogarias e supermercados foram: ausência ou inadequação na informação do preço à vista; problemas com a validade de produtos (validade vencida ou inadequação na informação) e ausência de exemplar do Código de Defesa do Consumidor.
No Interior e Litoral do Estado, o total de locais visitados foi de 192 e de autuados, 109 (57%); já na Capital, foram 161 visitas e 67 autuações (42%).
Equipes dos núcleos regionais fiscalizaram as seguintes cidades: Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Catanduva, Franca, Guaíra, Pindamonhangaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Bonito, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Roque, São Vicente, Sorocaba, Taubaté, Valinhos e Votorantim.
Neste mesmo período, os fiscais do Procon-SP realizaram monitoramento de mais de 60 produtos de 10 sites de comércio eletrônico, para identificar eventuais infrações ao Código de Defesa do Consumidor.
Todos os estabelecimentos com irregularidades foram autuados e poderão ser multados, assegurando-se o direito à ampla defesa, nos termos da legislação.
Reclamações por problemas com as compras
As reclamações registradas no Procon-SP Digital somaram 2.133 casos (2024); contra 1.557 no ano passado (2023), o que representa uma alta de 36,9%. Já o total de atendimentos (entre reclamações, consultas e orientações), o número chegou a 2.627 (2024); contra 2.123 (2023), uma alta de 23,7% de um ano para outro. Lembrando que os atalhos para reclamações relacionadas à Black Friday continuarão ativos no site do Procon-SP, uma vez que muitas operações ainda estão sendo realizadas, especialmente no que diz respeito às entregas, o que pode elevar o número de queixas.
As 2.627 queixas registradas até ontem (2) pelos consumidores foram em função de problemas como atrasos nas entregas das mercadorias compradas (a maioria); seguidas de produtos ou serviços diferentes do que foi adquirido; cancelamento de compras após o fechamento da venda; maquiagem de preço e indisponibilidade do item anunciado.
O dado refere-se à quantidade de consumidores que reclamaram no site e fizeram consultas nas redes sociais do órgão paulista de defesa do consumidor.
Problemas com entrega somaram 814 casos.
Entre as empresas, as mais reclamadas este ano foram: Dotcom / Sephora e Magazine Luiza / Netshoes / Epoca Cosmeticos / Magalupay / Hub Fintech, com 137 e 92 reclamações respectivamente.
Procon-SP