Equipamentos operam de forma ininterrupta, monitorando variáveis como pressão atmosférica, temperatura, volume de chuvas, visibilidade e outras condições climáticas.
As rodovias concedidas paulistas, sob supervisão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), contam com 32 estações meteorológicas para a gestão de risco e segurança viária. Os equipamentos operam de forma ininterrupta, monitorando variáveis como pressão atmosférica, temperatura, volume de chuvas, visibilidade e outras condições climáticas. Os dados, transmitidos em tempo real para os Centros de Controle Operacional (CCOs) das concessionárias e integrados ao Centro de Controle de Informações (CCI) da agência, permitem a tomada de decisões rápidas e preventivas, garantindo melhores condições de trafegabilidade aos usuários.
Na Rodovia dos Tamoios (SP-099), que liga Caraguatatuba a São José dos Campos, o Sistema de Monitoramento e Alerta foi instalado pela concessionária Tamoios no trecho de serra, uma área crítica devido às chuvas intensas e riscos de deslizamento de terra. Com cinco estações meteorológicas estrategicamente localizadas, o sistema monitora o volume de chuvas e, ao ultrapassar a marca de 100 milímetros, o CCO pode determinar o fechamento da rodovia, prevenindo acidentes.
Com a interdição da rodovia para a segurança dos usuários, é realizada a Operação Comboio com o sistema Pare & Siga na Serra Nova, que auxilia os motoristas e permite o fluxo de veículos entre o litoral norte e o Vale do Paraíba. Toda ação é aprovada pela Artesp, sendo executada pela concessionária e coordenada pela Polícia Militar Rodoviária. No início do ano, a rodovia foi interditada após o registro de deslizamento de terra ocasionado pelas fortes chuvas, sendo realizados mais de 51 comboios que garantiram o translado dos motoristas em segurança.
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"O Programa de Concessões Rodoviárias do Estado investe ininterruptamente em soluções tecnológicas para que nossas rodovias sejam as mais seguras do país, comprometendo-se com a fluidez do tráfego de forma segura, mesmo em condições climáticas extremas", afirma Múcio Cunha, especialista em Regulação de Transportes da Artesp.
Os equipamentos também são essenciais para o monitoramento da neblina, detectando de forma antecipada as condições favoráveis à formação do fenômeno, o que permite a emissão de alertas preventivos e ajustes na sinalização da rodovia, especialmente em áreas com visibilidade limitada.
No Sistema Anchieta-Imigrantes, a Ecovias emprega uma rede de estações meteorológicas para monitorar em tempo real a ocorrência de neblina, frequente nos trechos de serra. Quando a visibilidade cai abaixo do limite estabelecido (100 metros), o Centro de Controle Operacional (CCO) aciona a operação comboio, sob a coordenação da Polícia Militar Rodoviária e apoio da agência.