O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem um novo presidente, o pernambucano José Antônio Ferreira Freire, que foi eleito nesta quarta-feira (2) para o ciclo 2025-2029.
José Antônio Ferreira Freire substituirá no cargo Mizael Conrado, eleito em 2017 e reeleito em 2020. Outra decisão tomada na assembleia foi a reeleição do ex-atleta Yohansson Nascimento para o cargo de vice-presidente.
"Vamos dar continuidade a este trabalho maravilhoso realizado pelo presidente Mizael Conrado, com todos os projetos e programas por todo o país. Agradeço a ele pela parceria de longa data. É uma honra poder substituí-lo no CPB. Será um grande desafio mantermos e até ampliarmos tudo o que foi feito até agora pelas pessoas com deficiência. Mas tenho a certeza de que, com o esforço de todos nós, faremos o CPB cada dia maior", discursou José Antônio após a eleição.Ver essa foto no Instagram
Com mais de 40 anos de atuação no Movimento Paralímpico, divididos entre atleta e dirigente, José Antônio era presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) por duas gestões recentes, quando foi eleito em 2017 e reeleito em 2021.
Nascido na cidade de Carpina (Pernambuco), José Antônio é cego por causa de um descolamento de retina causado por uma cabeçada acidental durante um jogo de futebol convencional aos 15 anos.
"Após a quinta colocação histórica nos Jogos de Paris 2024, com recorde de medalhas e campanha extraordinária, o CPB tem um futuro brilhante pela frente, como muitos projetos, programas, uma realidade que nos faz crer que o Brasil continuará avançando. E, na eleição de hoje, foi eleito alguém com muita vivência no esporte. Teve trabalhos vitoriosos por onde passou, sendo uma referência não somente para a Paraíba, mas para todo território nacional. Desejo a ele parabéns pela eleição e muita sorte nesta jornada", declarou Mizael Conrado, que completará seu segundo mandato na presidência do CPB até o dia 31 de dezembro deste ano.
José Antônio Ferreira Freire assume o comando do CPB após o Brasil encerrar a Paralimpíada de Paris (França) com recordes de pódios (89) - 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, melhor colocação brasileira na história da competição.