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Convento histórico em SP recebe exposição inédita com 60 artistas

A fé, o ativismo e a sincronicidade são os temas explorados em exposição gratuita no antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas, um patrimônio histórico, cultural e centenário do bairro do Ipiranga, na capital paulista.

Por André Miranda

28/09/2024 às 10:44:25 - Atualizado há
Foto: Agência Brasil - EBC

A fé, o ativismo e a sincronicidade são os temas explorados em exposição gratuita no antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças Irmãs Salesianas, um patrimônio histórico, cultural e centenário do bairro do Ipiranga, na capital paulista.

Nomeada Para Falar de Amor, a mostra apresenta obras de cerca de 60 artistas e tem curadoria de Saulo di Tarso e realização da plataforma de produções culturais Kura por Kauê Fuoco, que se dedica à cura e ressignificação de pessoas, espaços e histórias.

"Quando se iniciou o projeto, percebi essa liberdade de poder falar de aspectos que realmente importam para a arte, como o sagrado, o poder filosófico e poético, e a dinâmica da vida e da interação livre, onde os artistas e as pessoas podem manifestar aquilo que sentem sem precisar estar dentro de uma caixinha. Para mim, o mais importante hoje é destacar a liberdade dos artistas", disse Saulo di Tarso, em apresentação sobre a exposição.

Uma das obras a serem expostas é a inédita Sincronicidade, que apresenta uma coleção de narrativas do artista e curador, abordando 20 anos de experiências pessoais e artísticas. "Além disso, trago para a exposição dois jovens artistas italianos que vivenciaram o cerne da pandemia e realizaram intervenções, refletindo sobre as lacunas deixadas por aquela realidade. Essa ação está em plena sintonia com a proposta do Kura", detalhou o curador, em referência ao eixo Niente da fare, de Matteo Zoccolo, que reflete a desolação social pós-pandemia na cidade de Biella. A exposição também destaca a pintura do italiano Leonardo Maurizio, que explora a arte pós-vandalismo.

Entre os destaques está também o trabalho do artista Francisco Silva Aka Nunca, conhecido por combinar gravura histórica com grafite nas ruas de São Paulo. Reconhecido por ter murais expostos na Avenida 23 de Maio e pelo trabalho em descolonização e ancestralidade, é um dos artistas mais influentes da geração dele.

Além de pinturas, a exposição apresenta ainda poesias, gravuras, literatura e performances. O público também terá a oportunidade de apreciar três séries de xilogravuras de Albrecht Dürer, que totalizam 48 obras, e de participar de uma atividade de meditação em um labirinto, oferecida pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A mostra é gratuita será nos dias 28 e 29 de setembro (sábado e domingo), das 14h às 19h; 3 e 4 de outubro (quinta e sexta-feira), das 16h às 19h; e 5 e 6 de outubro (sábado e domingo), das 14h às 19h.

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