Com foco em economia verde, Ciesp marca presença na 30ª Fenasucro em Sertãozinho
Presidente em exercício do Ciesp acha que pauta ambiental vai ajudar o Brasil a crescer.
Por Redação 15/08/2024 às 14:42:06 - Atualizado há
O presidente em exercício do Ciesp, Francesconi Júnior, participou na tarde desta terça (13/08), da cerimônia de abertura da 30ª edição da Fenasucro em Sertãozinho (SP). A feira é considerada o maior evento do mundo voltado exclusivamente para a cadeia de bioenergia e envolve empresas de 47 países, além do Brasil.
O presidente da 30ª Fenasucro, Carlos Ubiratan Garms, afirmou, durante a abertura do evento, que uma nova planta industrial para a produção de SAF (combustível sustentável de aviação) deverá ficar pronta em 2025 na região, com a produção de 200 mil litros por ano.
Ele também destacou um estudo mostrando que até 2050, ao apostar em carros híbridos à base de etanol, o mercado brasileiro, deverá ter apenas "efeitos positivos".
São R$ 2,8 trilhões a mais no PIB e 1,6 milhão de empregos, comparando-se com a cadeia de produção de veículos 100% elétricos. Precisamos divulgar o etanol ao mundo. Hoje a palavra usina já está ficando fora de moda, nós somos bio-refinarias. Tudo que entra na 'nossa porteira' vira de energia: da cana fazemos o etanol, o açúcar; do bagaço da cana, geramos energia para a usina e o excedente vai para o sistema elétrico. O biometano também está no interior do Brasil, tornando-se uma fonte segura e madura", disse Garms.
De acordo com ele, essa edição da feira acontece em um "momento único da história", visto que o Brasil é parte da solução de um dos maiores desafios da humanidade, que é o combate às mudanças climáticas.
O presidente em exercício do Ciesp lembrou que a entidade representativa da indústria, bem como outras, participou da criação da feira 30 anos atrás e destacou que hoje, a bioenergia é o que se tem para o futuro. Em sua opinião, feiras como a Fenasucro serão cada vez mais robustas, por oferecerem não só máquinas e equipamentos, como soluções, inclusive em relação ao meio ambiente.
Francesconi, que visitou a feira acompanhado das diretorias regionais de Sertãozinho, Franca e Ribeirão Preto, avalia que o Brasil precisa aproveitar a oportunidade de desenvolvimento e geração de riquezas com a bioenergia.