As mudanças serão válidas a partir de 2033, mas isso não quer dizer necessariamente que o consumidor vá pagar mais barato.
A regulamentação da reforma tributária deve ser votada em breve no Senado e alguns alimentos essenciais na vida do brasileiro poderão ter mudanças nas taxas, caso a regulamentação passe pelo Senado e seja sancionada pelo presidente Lula.
Caso os trâmites sejam favoráveis a decisão da Câmara dos Deputados, as mudanças serão válidas a partir de 2033. Porém, é difícil entender como essa mudança pode impactar no preço final de um alimento, afinal, este conta com outros fatores para serem compostos, como os custos de produção e de mercado, além dos impostos.
Partindo do básico da cesta básica de uma família brasileira que é composta por arroz, feijão, carne, leite, pão, ovos, frutas, legumes e verduras. Alimentos considerados da cesta básica, pelos deputados, terão seu imposto reduzido a 0%, enquanto outros alimentos não incluídos nesta lista terão redução de 60% da carga tributária.
Com a aprovação da reforma tributária, que aconteceu no ano passado, a ideia não é criar novos impostos, mas sim, substituir os impostos já existentes que vão para contribuição federal, como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS sejam substituídos por IBS, CBS e Imposto Seletivo.
Porém, dado a movimentação na arrecadação através da tributação, muita coisa pode mudar neste projeto, afinal, além dos consumidores, isso deve impactar diretamente na produção de alimentos, porém, com os economistas, a ideia de regulamentação da reforma tributária é muito bem vinda para simplificar a tributação no país.