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Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã no fim do mês

Considerado moderado e reformista, Masoud Pezeshkian vai assumir o comando do Irã após a morte do presidente Ebrahim Raisi, que sofreu um acidente de helicóptero em maio O vice-presidente Geraldo Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.

Por André Miranda

16/07/2024 às 02:27:10 - Atualizado há
Foto: G1 - Globo
Considerado moderado e reformista, Masoud Pezeshkian vai assumir o comando do Irã após a morte do presidente Ebrahim Raisi, que sofreu um acidente de helicóptero em maio O vice-presidente Geraldo Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.

A cerimônia está prevista para acontecer no dia 30 de julho. A decisão por enviar Alckmin foi tomada pelo presidente Lula e comunicada a seu vice-presidente nesta segunda-feira (15), durante recepção ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio Itamaraty.

Considerado moderado e reformista, Masoud Pezeshkian vai assumir o comando do Irã após a morte do presidente Ebrahim Raisi, que sofreu um acidente de helicóptero em maio. Pezeshkian prestará juramento perante o Parlamento como o nono presidente da República Islâmica.

Candidato moderado é eleito presidente em segundo turno no Irã

O novo presidente foi eleito no início de julho, derrotando o diplomata ultraconservador Saeed Jalili. A votação chegou a ser prorrogada três vezes, antes de ser encerrada. Ainda assim, a eleição registrou baixa participação, com cerca de 50% de comparecimento. Segundo os dados oficiais, Pezeshkian teve 53% dos votos.

Pezeshkian assumirá o governo em meio a tensões com o Oriente Médio. Em abril, o Irã lançou um ataque contra Israel para retaliar um bombardeio que atingiu um consulado iraniano na Síria. À época, o ataque levantou temores de uma nova escalada no conflito regional.

Aos 69 anos, o novo presidente defende uma aproximação do Irã com países ocidentais, como os Estados Unidos, para acabar com sanções que afetam a economia iraniana. Crítico das políticas de moralidade do Irã, Pezeshkian propõe relaxamento na lei sobre o uso obrigatório de véu para as mulheres.

Por outro lado, Pezeshkian afirmou que não fará mudanças radicais na teocracia iraniana. Ele também indicou que o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, será o responsável pela palavra final nas decisões.
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