O levantamento tem por objetivo fornecer aos consumidores informações e referências para uma melhor compra.
rês dos quatro tipos de arroz pesquisados no levantamento semanal de preços médios de arroz que o Procon-SP vem realizando, apresentaram queda em relação ao levantamento anterior (13/6). A maior queda, -4,52%, foi constatada no arroz integral de 1kg que passou de R$ 8,14 para R$ 7,78.
As outras reduções de preços foram: arroz branco de 1kg passou de R$ 7,51 em 13/6 para R$ 7,43 em 19/6, variação de -1,07%; arroz branco de 2kg passou de R$ 15,97 para R$ 15,87, variação de -0,63%. A única alta constatada foi no arroz branco de 5kg que passou de R$ 34,90 para R$ 35,08, variação de 0,53%.
Foram levantados os preços de arroz branco tipo 1 (de 1, 2 e 5 kg) de seis marcas e de arroz integral (de 1 kg) de quatro marcas.
A coleta foi feita nos dias 18 e 19 de junho. Os especialistas do órgão de defesa do consumidor paulista estiveram em 20 grandes lojas de supermercados em todas as regiões da Capital e em todas as unidades foi constatada ampla oferta do produto, sem limitação de venda.
Comparativo entre os supermercados
Além de comparar a variação média semanal do produto, o Procon-SP também pesquisou diferença de preços praticados entre os supermercados visitados.
A maior diferença encontrada, 61,23%, foi no arroz integral parboilizado de 1 kg da Camil – que em um mercado custava R$9,98 e em outro, R$6,19.
Dentre os tipos brancos, o Tio João de 5kg foi o que apresentou maior diferença, 29,39%, em um estabelecimento seu preço era R$43,98 e em outro, R$33,99.
Veja aqui a pesquisa completa
https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2024/07/pesquisa-arroz-19-06-24.pdf
A pesquisa semanal de preços do arroz tem por objetivo apenas fornecer aos consumidores informações e referências que lhes permitam avaliar as melhores ofertas no momento em que realizam suas compras, podendo assim planejarem melhor seus gastos. Além disso, avaliar o nível de oferta do produto, bem como a prática de racionamento na venda.
Sobre o monitoramento
Os dados não estão sendo coletados para formar índices, serem transformados em processos fiscalizatórios ou para identificar abusividade de preços, já que não há regime de tabelamento no Brasil e o Procon-SP, em parceria com o DIEESE, produz mensalmente uma pesquisa de preços da cesta básica, com mais itens considerados para o cálculo.
Sobre o racionamento na venda de arroz, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa
Apesar do preço dos produtos não serem tabelados, eventuais situações que os consumidores considerem abusivas podem ser denunciadas junto aos órgãos reguladores – como a Conab ou o Ministério da Agricultura – ou diretamente à Justiça. Os Procons também podem receber reclamações que serão analisadas caso a caso.