Proibição acontece após o óbito do empresário que realizou procedimento em SP.
Nas últimas semanas, as práticas de "rejuvenescimento" facial entraram nos tópicos policiais e também nacionais de regulação da ANVISA.
Para contextualizar a situação, um empresário de Pirassununga faleceu após fazer o procedimento de peeling com fenol em São Paulo. Henrique Chagas, de 27 anos, procurou um estabelecimento em São Paulo para realizar o procedimento e passou mal após a aplicação do produto.
Natalia Becker foi indiciada pelo crime de homicídio doloso e o estabelecimento comandado pela influenciadora foi fechado pela Vigilância Sanitária da capital paulista. De acordo com o depoimento da mulher, ela não tinha formação na área e a única certificação realizada por ela para a aplicação do produto foi através de um curso online.
O delegado que comanda as investigações afirmou que o peeling de fenol só pode ser realizado por médicos, certificação que a influenciadora não tem. A defesa da influenciadora afirma que ela realizou o curso de uma farmacêutica, que responde que Natalia apenas completou o curso após o óbito de Henrique.
Discussões a parte, a ANVISA promoveu uma série de debates sobre o assunto nos últimos dias e publicou hoje (25), uma resolução que proíbe a utilização do fenol em procedimentos estéticos e de saúde em geral.
A medida tem como objetivo o cuidado com a saúde e a integridade física de pacientes e que a substância está proibida até o término das investigações sobre os possíveis danos do produto.