Movimento Black Rio foi tema de atividade em Rio Claro

Os jornalistas do Rio de Janeiro Luiz Felipe de Lima Peixoto e Zé Octávio Sebadelhe, são pesquisadores, escritores do livro "1976 – Movimento Black Rio" e produtores da exposição que a Casa de Cultura Paulo Rodrigues inaugurou no dia 10 de novembro, sexta -feira, nas comemorações do Mês da Consciência Negra.

Além de fotografia do artista Almir Veiga, o artista rio-clarense Mitones, é convidado especial e sua arte também estará na exposição.

O evento aconteceu na sexta-feira (10), na Casa de Cultura Paulo Rodrigues, localizada na Rua 4, 563, entre as avenidas 11 e 13, Centro com entrada gratuita.

O evento é promovido pela prefeitura de Rio Claro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Orquestra Filarmônica de Rio Claro, com o apoio da Casa de Cultura Paulo Rodrigues, Arte e Encanto 4 Estações, Agência PPress de Comunicação, Assessoria dos Direitos Raciais e Conerc – Conselho da Comunidade Negra de Rio Claro.

O evento reverencia o Movimento Black Rio e a influência e importância da música negra para a cultura e sociedade brasileira.

A exposição, concebida a partir das pesquisas realizadas para a produção do livro, retrata um panorama sobre o Movimento Black Rio que buscava, por meio de uma nova expressão de comportamento e de costumes, uma afirmação do orgulho negro, contra o preconceito racial e totalmente a favor da dança e da música como formas de libertação. Mais que um som, era um sonho: a afirmação, como cidadãos.

A mocidade dos subúrbios cariocas sacudiu a cidade em bailes de música, roupas e coreografias funk/soul americano que levavam milhares de pessoas e que inspiraram grandes nomes brasileiros, ícones do movimento, como Tim Maia, Sandra de Sá, Toni Tornado e Gerson King Combo entre tantos outros.

Como parte da iniciativa, está programado show com a Banda Black Rio, no dia 19 de novembro , às 19h30, na Estação Ferroviária.