Total de pessoas ocupadas com carteira assinada teve alta de 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
O estado de São Paulo registrou taxa de desemprego de 7,4% no primeiro trimestre deste ano, menor que a nacional, que foi de 7,9%, e que a registrada na região Sudeste (7,6%). Além disso, de janeiro a março, o estado de São Paulo registrou taxa de desemprego 1,1% menor que a do mesmo período do ano passado (8,5%).
O percentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado no estado ficou em 81,4% – terceiro maior percentual entre os estados e também maior que a taxa nacional, de 73,9%.
O total de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado em São Paulo ficou em 11,458 milhões de pessoas – alta de 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e de 0,3% ante o trimestre anterior. No país, o total de trabalhadores no regime CLT era de 37,984 milhões.
O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) no estado era de 24,219 milhões – alta de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Segundo a Fundação Seade, do total de pessoas ocupadas, 55% são homens e 45% são mulheres. No país, eram 100,203 milhões.
Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil ficou em 38,9% da população ocupada, em São Paulo foi de 31% – a terceira menor entre todas as unidades da Federação.
O número de desocupados no estado era de 1,931 milhão de pessoas – queda de 12,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Já o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (trabalhavam habitualmente menos de 40 horas; gostariam de trabalhar mais horas que o habitual ou estavam disponíveis para trabalhar mais horas) foi o menor entre os primeiros trimestres desde 2017: 858 mil pessoas.
Por sexo, a taxa de desocupação no primeiro trimestre em SP ficou em 6,3% entre os homens e 8,7% entre as mulheres.
Já por idade, o indicador ficou menor entre trabalhadores acima de 40 anos:
14 a 17 anos: 36%
18 a 24 anos: 15,3%
25 a 39 anos: 6,6%
40 a 59 anos: 5%
60 anos ou mais: 3,2%
Veja ainda a taxa de desemprego entre todos os graus de instrução pesquisados em SP:
Sem instrução: 6,7%
Ensino fundamental incompleto: 7,8%
Ensino fundamental completo: 9,3%
Ensino médio incompleto: 15,4%
Ensino médio completo: 7,8%
Ensino superior incompleto: 9,2%
Ensino superior completo: 3,9%
Os setores que mais geraram vagas no estado entre as pessoas ocupadas foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Veja abaixo:
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 4,352 milhões
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 4,212 milhões
Indústria geral: 3,752 milhões
Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 3,725 milhões
Construção: 1,649 milhão
Transporte, armazenagem e correio: 1,644 milhão
Serviços domésticos: 1,410 milhão
Outros serviços: 1,393 milhão
Alojamento e alimentação: 1,390 milhão
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 690 mil
Enquanto no Brasil o rendimento médio mensal foi de R$ 3.123 no primeiro trimestre, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.821 – alta de 5,5% ante o primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.622) e de 1,3% em relação ao quarto trimestre (R$ 3.771).
O rendimento de São Paulo é maior ainda que a média do Sudeste (R$ 3.547) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.694), Espírito Santo (R$ 3.124) e Minas Gerais (R$ 2.886). Entre todas as unidades da Federação, SP só tem rendimento menor que o do Distrito Federal (R$ 5.067).