A Justiça da Espanha anunciou nesta quinta-feira (9) o arquivamento do processo por suposta fraude fiscal contra a cantora colombiana Shakira, encerrando assim seus problemas legais no país onde viveu parte de sua vida.
A Justiça da Espanha anunciou nesta quinta-feira (9) o arquivamento do processo por suposta fraude fiscal contra a cantora colombiana Shakira, encerrando assim seus problemas legais no país onde viveu parte de sua vida. “Não há qualquer indício que possa comprovar que Shakira Isabel M. R. tenha omitido informações e documentação relevantes para questões tributárias consciente e voluntariamente”, afirmou a juíza titular do tribunal responsável pelo caso, nos arredores de Barcelona, em sua decisão. Apesar de considerar que a artista cometeu “irregularidades” em 2018 ao declarar os impostos, fazendo com que o Ministério Público da Espanha deixasse de arrecadar cerca de seis milhões de euros (cerca de 32,5 milhões de reais), a juíza atendeu ao pedido do MP e indicou não haver “intenção de fraudar” em seu comportamento, portanto, não considerou um crime penal. O MP já havia considerado que não havia indícios “suficientes” para processar penalmente a cantora de 47 anos pelo caso.
Depois de ouvir a notícia, os advogados de Shakira comemoraram a decisão judicial que, segundo eles, põe “um fim à campanha de difamação que a cantora vem sofrendo por parte da Receita”, segundo indicaram em um comunicado. “Nossa cliente está totalmente satisfeita por ter sido finalmente reconhecido que não cometeu qualquer ilícito penal, mas sua luta contra a Agência Tributária espanhola não termina aqui”, acrescentou seu advogado, Pau Molins, citado na nota. Referência da música latina, a carreira de Shakira desperta há décadas grande comoção pública. Após sua separação de Piqué, em 2022, a cantora, que retornou ao topo com sucessos como “Bzrp Music Sessions, Vol. 53”, decidiu mudar-se para Miami com seus dois filhos. Além de Shakira, muitas outras celebridades tiveram problemas com a Receita espanhola nos últimos anos, como os jogadores de futebol Cristiano Ronaldo e Messi, condenados a penas de prisão inferiores a dois anos que não tiveram de cumprir por não terem antecedentes criminais.
*Com informações da AFP