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'Não haverá falta de recursos para atender necessidades do Rio Grande do Sul', diz Lula

Congresso deve concluir nesta terça reconhecimento da calamidade pública no estado, o que facilita repasses federais.

Por André Miranda

07/05/2024 às 09:32:23 - Atualizado há
Foto: YouTube
Congresso deve concluir nesta terça reconhecimento da calamidade pública no estado, o que facilita repasses federais. Governo ainda não divulgou montante inicial a ser enviado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (7) que não faltará recursos financeiros e apoio da União para a reconstrução do Rio Grande do Sul – estado devastado pelas chuvas que atingem a região desde o fim de abril.

"O Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul, é um estado muito importante do ponto de vista artístico, cultural, do trabalho, da nossa cultura. O que nós vamos fazer é devolver ao RS o que ele merece que seja devolvido, para ele poder tocar a vida. Não haverá falta de recursos para atender necessidades do Rio Grande do Sul", disse.

No domingo, Lula já tinha afirmado que não haveria "impedimento da burocracia" para que o estado fosse recuperado.

"A dificuldade inicial é que nenhum prefeito, e o governador disse com todas as letras no último domingo, tem noção do estrago que foi feito. Por enquanto, as pessoas imaginam, pensam, mas a gente só vai ter o estado real quando a água baixar e a gente ver o que aconteceu de fato", declarou Lula.

Segundo o presidente, ao reconhecer a calamidade pública, a ideia inicial é que os próprios ministérios – Saúde, Integração Nacional e Educação, por exemplo – possam liberar recursos para o estado.

"Vai liberando de acordo com as necessidades fundamentais que é colocar criança na escola, colocar pessoas no hospital. Compra de remédio, combustível, água, comida. Esse dinheiro vai saindo normalmente pelo ministério, sem muita burocracia", disse.

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (6) um projeto que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até 31 de dezembro. O texto deve ser votado pelo Senado nesta terça e, se aprovado, promulgado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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