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Após Lula cobrar mais articulação política de Haddad, ministro responde: 'Só faço isso da vida'

Lula cobra de Haddad e Alckmin mais agilidade e diálogo com CongressoO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, questionado por jornalistas nesta segunda-feira (22) sobre as cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que tem que se engajar mais na articulação política, respondeu com uma frase:"Só faço isso da vida", em seguida sorriu, entrou no carro e deixou o ministério.

Por André Miranda

22/04/2024 às 21:37:22 - Atualizado há
Foto: Diario de Pernambuco
Lula cobra de Haddad e Alckmin mais agilidade e diálogo com Congresso

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, questionado por jornalistas nesta segunda-feira (22) sobre as cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que tem que se engajar mais na articulação política, respondeu com uma frase:

"Só faço isso da vida", em seguida sorriu, entrou no carro e deixou o ministério.

Lula não está satisfeito com a popularidade do governo, que vem caindo, e passou a fazer cobranças públicas de seus ministros. Além disso, a articulação política vive uma crise com o Congresso, acirrada pelas críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

No evento no Palácio do Planalto, Lula afirmou que ministros precisam se envolver mais. E disse para Haddad ler menos livros e se dedicar à política.

O presidente também se referiu ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, ao ministro da Casa Civil, Rui Costa e ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

"O Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad tem que, em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington, o Rui Costa, passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B", disse Lula.

Próximos passos

Os ministros já esquadrinharam quais serão os próximos passos que vão tomar para atender o pedido do presidente. Veja:

Fernando Haddad: após o evento com Lula, Haddad almoçou com Padilha e com os líderes do governo no Legislativo – Jaques Wagner (Senado), José Guimarães (Câmara) e Randolfe Rodrigues (Congresso). Além disso, incluiu na agenda uma reunião com Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir o envio, ao Congresso, dos projetos que regulamentam trechos da reforma tributária.

Wellington Dias: à GloboNews, o ministro disse estar "à disposição" para se reunir e dialogar com parlamentares a fim de esclarecer todos os pontos da MP do Acredita. Na avaliação do ministro, o conteúdo da medida provisória está em "sintonia" com a maioria dos parlamentares.

Geraldo Alckmin: já tem dialogado com parlamentares sobre propostas voltadas ao setor industrial e deve intensificar conversas em busca da aprovação do Mover, projeto que prevê incentivos à produção de veículos sustentáveis.
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