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'Governo fez ajuste correto na LDO de 2025 e presidente do BC presta desserviço ao país, diz Gleisi Hoffmann

Ao 'Estúdio i', presidente do PT comentou o ajuste na Lei de Diretrizes Orçamentárias feitas pelo governo Lula (PT), que prevê déficit zero para o próximo ano em vez de superávit.

Por André Miranda

16/04/2024 às 15:37:25 - Atualizado há
Foto: ICL Economia
Ao 'Estúdio i', presidente do PT comentou o ajuste na Lei de Diretrizes Orçamentárias feitas pelo governo Lula (PT), que prevê déficit zero para o próximo ano em vez de superávit. Governo fez ajuste correto na LDO e presidente do BC presta desserviço, diz Gleisi

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que o governo fez um ajuste correto ao apresentar para o Congresso Nacional a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, que busca déficit zero para o ano e prevê tentar um superávit fiscal de 0,25% em 2026. Inicialmente, o governo Lula (PT) tinha previsto superávit de 0,5 do PIB para 2025, o que foi ajustado.

"Eu não vi nada muito diferente do que o mercado já tinha expectativa (...). O governo fez um ajuste correto. Não pode comprometer os seus programas, seus investimentos", disse em entrevista ao "Estúdio i", da GloboNews.

"Lá atrás o presidente Lula já havia falado sobre isso. Quando foi colocada a questão da meta zero para 2024 e também de 0,5% de superávit para 2025, o presidente disse 'ó, tudo bem, vai colocar a meta, mas se isso for comprometer investimento, nós vamos alterar'. O mercado estava avisado, não tem por que o mercado ficar questionando o governo. O próprio mercado dizia que seria impossível, difícil chegar a meta zero ou difícil chegar a meio por cento de superávit. Então, por que o mercado fica nessa tensão?"

Gleisi também criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmando que ele "presta um desserviço ao país" ao especular sobre o aumento de juros.

"O mercado já estava avisado sobre eventual mudança na meta fisca. O presidente do Banco Central presta um desserviço ao país. Isso desencadeu uma especulação sobre o aumento de juros, isso é contra o país. O presidente do Banco Central não tem que ficar falando de política fiscal. Então, eu achei muito ruim porque nós estamos falando de correções muito pequenas e que já tinham a previsibilidade [pelo governo]."
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