Maior parte dos projetos escolhidos prevê investimentos em moradias rurais. Quilombolas e indígenas também serão beneficiados. O governo federal anunciou nesta quarta-feira (10) a seleção de projetos que somam 112 mil unidades do Minha Casa Minha Vida em áreas rurais e urbanas, com investimento previsto de R$ 11,6 bilhões.
Segundo o governo, os projetos beneficiarão 440 mil pessoas de comunidades quilombolas, povos indígenas e famílias organizadas pelos movimentos de luta por moradia.
O governo informou que haverá prioridade para grupos considerados vulneráveis, como mulheres chefes de família e famílias de áreas de risco.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da cerimônia de anúncio da escolha dos projetos, realizada no Palácio do Planalto.
Lula recriou em fevereiro do ano passado o Minha Casa Minha Vida, programa de habitação do governo, que tem a meta de contratar 2 milhões de unidades durante o mandato do petista, que se encerra em dezembro de 2026. As medidas são coordenadas pelo Ministério das Cidades.
Rural e Entidades
O anúncio desta quarta-feira contemplou as modalidades Rural e Entidades do Minha Casa Minha Vida. Foram selecionadas propostas de construção de moradias feitas por entidades que são habilitadas pelo governo federal.
O governo selecionou mais de 75 mil moradias rurais em 1.274 municípios com recursos para produção e melhorias das unidades.
Essa seleção será dedicada aos beneficiários da Faixa Rural 1 do programa (renda anual até R$ 31.680).
Na modalidades entidades, o governo selecionou propostas para 37 mil moradias em 269 municípios.
A categoria viabiliza financiamento subsidiado a famílias com renda mensal de até R$ 2.640, organizadas de forma associativa por meio de entidades privadas sem fins lucrativos.