Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21) mostra oscilação para cima, dentro da margem de erro, entre os que consideram o governo ruim ou péssimo. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (21) pelo jornal "Folha de S.Paulo" aponta como os brasileiros avaliam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No geral, houve um crescimento de três pontos percentuais entre os que consideram o governo ruim ou péssimo, que agora somam 33% (eram 30% em dezembro de 2023). Dos entrevistados, 35% consideram o governo ótimo ou bom (eram 38% em dezembro) e 30% consideram o governo regular (o mesmo valor de dezembro);
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi feito com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais, em 147 municípios, nos dias 19 e 20 de março.
No mesmo período, em 2020, 38% dos entrevistados afirmaram que o governo de Jair Bolsonaro (PL) era ruim ou péssimo, 33% bom ou ótimo e 26% regular.
Nos governos do petista, o segundo mandato teve maior porcentagem dos entrevistados que achavam bom ou ótimo, 55%. Na época, 33% achavam regular e 11% ruim ou péssimo.
Entre os presidentes, Dilma Rousseff (PT) é quem aparece com melhor avaliação durante mesmo período, com 64% de avaliação ótima ou boa, 29% de regular e 5% de ruim ou péssima, em 2012.
Outras pesquisas
Levantamentos realizados por outros institutos também apontaram queda na avaliação do governo Lula em 2024.
Pesquisa Ipec divulgada no dia 8 de março mostra queda de 5 pontos percentuais na avaliação positiva (soma de ótimo e bom) — de 38% para 33%. Uma oscilação de dois pontos, dentro da margem de erro, na negativa (ruim ou péssimo) — de 30% para 32%; e um aumento de três pontos na regular —de 30% para 33%.
Já a pesquisa Quaest divulgada no dia 6 de março apontou que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho de Lula. Por outro lado, 46% desaprovam. A aprovação de Lula caiu três pontos percentuais na comparação com a pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023. À época, 54% dos entrevistados aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 43% reprovavam.