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Em telefonema, Lula e presidente dos Emirados Árabes defendem ação conjunta pela paz no Oriente Médio, diz Planalto

Segundo o governo, Lula propôs intensificar a ação do Conselho de Segurança da ONU em torno de uma solução amigável para crise entre Israel e Hamas.

Por André Miranda

11/10/2023 às 17:12:24 - Atualizado há
Segundo o governo, Lula propôs intensificar a ação do Conselho de Segurança da ONU em torno de uma solução amigável para crise entre Israel e Hamas. Brasil assumiu a presidência rotativa do órgão em outubro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou, por telefone, nesta quarta-feira (11) com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, sobre o conflito entre Hamas e Israel, no Oriente Médio.

De acordo com o Palácio do Planalto, no telefonema, os dois líderes defenderam uma ação conjunta em busca da paz e da estabilidade na região do conflito entre palestinos e israelenses.

Segundo o governo, Lula afirmou que é necessário encontrar uma solução amigável para o conflito entre Israel e Palestina e evitar mortes, especialmente de civis, mulheres e crianças.

Ainda segundo o Palácio do Planalto, o presidente dos Emirados Árabes Unidos destacou a importância de líderes globais trabalharem em conjunto para conter a crise na região.

Lula parabenizou Mohamed bin Zayed pela ajuda humanitária dada aos palestinos, e também propôs uma colaboração intensificada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil assumiu a presidência rotativa do conselho, pelo período de um mês, em outubro.

Relações entre Brasil e EAU

Segundo o Planalto, a conversa entre os presidentes não se limitou à crise no Oriente Médio. Lula e Mohamed bin Zayed também discutiram, segundo o Palácio do Planatlo, o aprofundamento das relações bilaterais entre Brasil e Emirados Árabes Unidos.

Os dois abordaram questões de cooperação econômica, investimentos e parcerias estratégicas em diversos setores segundo o Brasil.

Lula também afirmou que a ida à COP28, em Dubai, no fim de novembro, será a primeira viagem após a cirurgia, e destacou ainda a relevância do evento no debate das ações climáticas globais, de acordo com o Planalto, e enfatizou o compromisso do Brasil em contribuir para um futuro sustentável.
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