Decisão do ministro faz com que presidente do PL permaneça na prisão por prazo indeterminado. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu a prisão em flagrante do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de temporária para preventiva, isto é, sem prazo para terminar.
A decisão desta sexta-feira (9) ocorreu após audiências. Valdemar foi preso nesta quinta-feira (8) durante operações da Polícia Federal que investigam a suspeita de um golpe de Estado. Contudo, ele não era alvo de mandado de prisão (leia mais abaixo).
Valdemar foi alvo apensa de um mandando de busca e apreensão, mas, acabou preso pelos policiais quando eles encontraram no endereço onde ele residia, em um hotel em Brasília, uma arma de fogo com registro vencido e uma pepita de ouro sem documentação.
Polícia Federal prende Valdemar Costa Neto em flagrante, durante operação, em Brasília
Moraes deu 24 horas para a Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória feito pela defesa de Valdemar.
Além de Valdemar, passaram por audiências de custódia e continuam presos:
Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro (PL);
e os militares:
Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército;
Rafael Martins, tenente-coronel do Exército.
Os alvos da operação de quinta foram ex-ministros e ex-assessores de Bolsonaro. Foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, além de quatro mandados de prisão preventiva — que não incluía o nome de Valdemar Costa Neto.
O quarto mandado de prisão era para o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Netto, que estava nos Estados Unidos e se entregou às autoridades americanas. A previsão é de que ele chegue ao Brasil no domingo (11).