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Não houve 'conduta intencional', diz procurador ao arquivar inquérito sobre improbidade de Anderson Torres no 8 de janeiro

O procurador Carlos Henrique Martins Lima, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), arquivou a investigação civil sobre a participação de Anderson Torres, ex-secretário de segurança do DF e ex-ministro da Justiça, nos atos golpistas do 8 de janeiro.

Por André Miranda

01/02/2024 às 12:47:28 - Atualizado há
O procurador Carlos Henrique Martins Lima, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), arquivou a investigação civil sobre a participação de Anderson Torres, ex-secretário de segurança do DF e ex-ministro da Justiça, nos atos golpistas do 8 de janeiro.

Torres seguirá respondendo pelo suposto envolvimento nos atos em outras frentes, incluindo ações penais. O arquivamento refere-se somente à suposta improbidade administrativa – mais especificamente, suposta obstrução administrativa.

O blog teve acesso à decisão. O procurador diz "embora seja possível apontar alguma falha no serviço de inteligência dos órgãos de segurança pública, que não foram capazes de identificar previamente o intuito dos manifestantes, ou apontar algum erro no fluxo de informações, não se verifica, em relação a Anderson Torres, uma conduta intencional de facilitar os atos criminosos."

Na CPI dos Atos Golpistas, Anderson Torres nega que soubesse da gravidade da manifestação de 8 de janeiro

Na prática, o procurador não viu provas da intenção de Torres de cometer improbidade administrativa.

O arquivamento leva em conta uma mudança na Lei de Improbidade, em 2021, quando a legislação passou a exigir a comprovação do "dolo" (ou seja, da intenção) para punir alguém por esse tipo de irregularidade.
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