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Chancelarias divulgam comunicado defendendo a criação de mais uma entidade de países sul-americanos

União dos países foi debatida na cúpula de presidentes da América do Sul, em maio.

Por André Miranda

06/10/2023 às 10:30:21 - Atualizado há
União dos países foi debatida na cúpula de presidentes da América do Sul, em maio. Grupo teria modelo diferente da Unasul e formato mais flexível, sem sede ou secretariado. Chanceleres dos países sul-americanos prepararam um documento defendendo a criação de uma entidade dos países da América do Sul. O comunicado será divulgado nesta sexta-feira (6), indicando as prioridades dos países para a retomada do diálogo político na região.

A ideia é ter um organismo diferente da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), criada em 2008 – quando os países da região eram governados majoritariamente por presidentes de esquerda. O modelo da Unasul tinha sede, secretariado e estrutura física.

O modelo proposto, agora, é mais flexível. Uma união que inclua todos os países, independentemente do viés ideológico do governo de cada um.

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O objetivo será facilitar o diálogo entre países sul-americanos, entre seus ministérios e acelerar parcerias em áreas em comum – além de fortalecer o diálogo na região.

A criação desta entidade foi uma encomenda feita durante a cúpula de presidentes sul-americanos, em maio, em Brasília. A reunião foi organizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o intuito de retomar a cooperação entre as nações vizinhas.

O g1 teve acesso a trechos do documento, que defende reuniões entre os presidentes dos países sul-americanos uma vez ao ano, além de contatos entre ministérios dos países e um encontro de Chanceleres ao menos duas vezes por ano.

O parágrafo 5 do documento afirma:

"Para permitir um acompanhamento adequado das diferentes iniciativas, foi acordado que o diálogo regular a partir de agora incluirá reuniões estratégicas anuais entre os Presidentes da América do Sul; reuniões de Ministros dos Negócios Estrangeiros pelo menos duas vezes por ano; reuniões frequentes entre coordenadores nacionais; a criação de redes de contatos setoriais para promover o intercâmbio e a cooperação em temas específicos de interesse comum; e diálogos com parceiros extrarregionais."
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