Política

Operação da PF mira esquema de espionagem ilegal na Abin

O principal alvo da investigação é o ex-chefe da inteligência, o atual deputado federal Alexandre Ramagem.

Por Redação

26/01/2024 às 10:34:42 - Atualizado há
Imagem Ilustrativa. Foto: Getty Images

Ontem (25), a Polícia Federal realizou uma operação que visava combater um possível aparelhamento da ABIN durante o governo Bolsonaro.

Segundo informações, a Operação Vigilância Aprimorada contou com a autorização de Alexandre de Moraes, que segundo as investigações, teria sido alvo de espionagem ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência, comandada na época por Alexandre Ramagem, atual deputado federal pelo PL.

A Polícia cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, tendo Ramagem como principal alvo das investigações. Os policiais encontraram em seu gabinete e em um apartamento: computadores, pendrives e celulares. Segundo a Rede Globo, entre os itens apreendidos, estavam aparelhos de posse da Agência Brasileira de Inteligência.

Atualmente, os policiais trabalham com a possibilidade de que outros políticos, autoridades do judiciário, jornalistas e servidores públicos estavam sendo espionados ilegalmente. Entre as vítimas da espionagem, estão a ex-deputada Joice Hasselmann, Rodrigo Maia e Camilo Santana, atual Ministro da Educação.

A PF estima que mais de 1,5 mil celulares foram espionados ilegalmente - os acessos nos dispositivos aconteciam pelo software First Mile, adquirido pelo governo brasileiro no final do mandato de Michel Temer.

E que o software teria sido utilizado pela agência para beneficiar as defesas de Flávio e Jair Renan Bolsonaro, filhos do ex-presidente.

Porém, a denúncia não atinge apenas o ex-presidente da República. Afinal, a PF trabalha com a hipótese de que os novos integrantes da Abin, nomeados pelo atual presidente Lula, interferiram nas investigações, dificultando o acesso dos policiais aos documentos, apesar da Abin ter publicado por meio de nota que estaria auxiliando nas investigações da Polícia e no andamento do caso dentro do STF.

Fonte: G1
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