Onda de violência começou em setembro do ano passado, mas os últimos dias agravaram a complexa situação do país.
O Equador é o epicentro da crise latino-americana neste momento.
Após as eleições argentinas, onde Javier Milei atraiu os olhos do mundo para o país sob possibilidades de mudanças radicais no país, o Equador atraiu as atenções do mundo nos últimos dias.
Nos últimos dias, o líder de uma das facções criminosas mais temidas do país fugiu da prisão, revelando uma realidade complexa dentro do sistema carcerário do país: a organização constante de motins e também o aumento do número da violência no país.
Um dos episódios mais emblemáticos que representam o aumento da violência no Equador foi o assassinato de um dos candidatos à presidência do país, que foi morto à tiros em um atentado.
Mas as eleições também se tornaram um motivo para o aumento da violência no país, afinal, as eleições que estavam programadas para 2025, foram adiantadas para 2023 em um pedido da Assembleia Nacional do país.
Retornando aos dias atuais, com a fuga de um dos líderes da facção criminosa Los Choneros no domingo (7), o governo equatoriano decretou estado de exceção e está sob alerta máximo.
Mas isso não foi o bastante para impedir uma ação dos criminosos ontem (9): a invasão da TV estatal de Guayaquil, onde um dos apresentadores teve uma arma apontada para seu pescoço e teve de continuar a transmissão.
Um brasileiro também foi sequestrado no país: o que deixa as autoridades nacionais em alerta junto com o Ministério das Relações Exteriores do Equador.
O atual presidente Daniel Noboa decretou também que 22 grupos conhecidos como facções criminosas fossem classificados como terroristas.
Sobre a invasão na TV estatal: 13 pessoas foram presas.