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Estado de São Paulo

Mortes em serviço aumentam em 34% no Estado de São Paulo

Utilização da câmera integrada nas fardas dos policiais não está nos planos recentes do governador de São Paulo.


Foto: Tribuna do Paraná.

O governo de Tarcísio de Freitas parece estar enfrentando a primeira grande crise da gestão.

O governador afirmou nos últimos dias que a instalação de câmeras nas abordagens policiais não é uma prioridade da gestão e que não vai renovar os contratos vigentes que preveem a realização das abordagens policiais com câmeras integradas aos policiais.

Fato é, que em 2022, o Estado de São Paulo registrou o menor índice de letalidade quando policiais eram acionados nas ocorrências pela utilização da câmera integrada ao uniforme, que segundo especialistas na área de segurança, diminuem as situações com possibilidade de uso de força desnecessária.

Foram 248 mortas em serviço no ano de 2022, enquanto os dados de 2023, computados até o dia 20 de dezembro, indicaram que 333 óbitos ocorreram devido a força policial inadequada.

Se esses 333 forem ampliados para óbitos ocorridos por causa de um policial de folga, o número sobe para 375 falecimentos, ou seja, pelo menos uma pessoa morta por dia no Estado sem que os policiais estivessem utilizando corretamente os equipamentos apropriados.

O programa, comandado por João Dória, ex-governador de São Paulo, não foi reformulado por Tarcísio, que não sinalizou com a continuidade do processo e quando sinalizou com uma ideia de aprimoramento, a ideia não saiu do papel.

Tarcísio também enfrenta um problema na capital: que é o aumento das taxas de criminalidade neste ano. Foram mais de 16 mil roubos registrados na capital, o maior número desde 2001. Entre os furtos, o aumento é de 7% comparado ao último ano de João Dória. A taxa de estupros também cresceu no Estado de São Paulo e parece ir contrário as prioridades do governo estadual.

Porém, ao contrário do que parece, a culpa não pode ser apenas atribuída a gestão e ao policiamento, afinal, segundo o Ministério Público, que recebe essas ações, as mortes são ocasionadas pela ação criminosa, que buscam o confronto como opção. E com isso, um número positivo foi registrado: em comparação com 2022, 6% de prisões foram efetuadas e os casos de confrontos entre policiais e criminosos e óbitos de suspeitos em confronto são apenas 0,19% das ocorrências.

G1

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